CONFLITO INTERIOR

 em auto-conhecimento, autotransformação

CONFLITO

Da obra Pão Nosso, Capítulo 136

Emmanuel /Chico Xavier

 

 “Acho então esta lei em mim: quando quero fazer o bem, o mal está comigo.”

 Paulo. (Romanos, 7:21.)

 

Os discípulos sinceros do Evangelho, à maneira de Paulo de Tarso, encontram grande conflito na própria natureza.

Quase sempre são defrontados por enormes di­ficuldades nos testemunhos. No instante justo, quando lhes cabe revelar a presença do Divino Companheiro no coração, eis que uma palavra, uma atitude ligeira os traem, diante da própria consciência, indicando-lhes a continuidade das antigas fraquezas.

A maioria experimenta sensações de vergonha e dor.

Alguns atribuem as quedas à influenciação de espíritos maléficos e, geralmente, procuram o inimigo no plano exterior, quando deveriam sanar em si mes­mos a causa indesejável de sintonia com o mal.

 

É indubitável que ainda nos achamos em região muito distante daquela em que possamos viver isentos de vibrações adversas, todavia, é necessário ve­rificar a observação de Paulo, em nós próprios.

Enquanto o homem se mantém no gelo da indi­ferença ou na inquietação da teimosia, não é chamado à análise pura; entretanto, tão logo desperta para a renovação, converte-se o campo íntimo em zona de batalha.

Contra a aspiração bruxuleante do bem, no dia que passa (“hoje”), levanta-se a pesada bagagem de som­bras acumuladas em nossas almas desde os séculos transcorridos (“passado”). Indispensável, portanto, grande sere­nidade e resistência de nossa parte, a fim de que o progresso alcançado não se perca.

O Senhor concede-nos a claridade de Hoje para esquecermos as trevas de Ontem, preparando-nos para o Amanhã, no rumo da luz imperecível.

 

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Comentários
  • Gisélia
    Responder

    É trabalhoso sair da indiferença , e partir para análise das nossas fraquezas pó ara que haja o aprendizado.

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