PERANTE JESUS

 em Evangelho, Jesus

 

       “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.” — Paulo. (Colossenses, Cap. 3, Vers. 23)

 

A compreensão do serviço do Cristo, entre as criaturas humanas, alcançará mais tarde a precisa amplitude, para a glorificação dAquele que nos segue de perto, desde o primeiro dia, esclarecendo-nos o caminho com a divina luz.

Se cada homem culto indagasse de si mesmo, quanto ao fundamento essencial de suas atividades na Terra, encontraria sempre, no santuário interior, vastos horizontes para ilações de valor infinito.

Para quem trabalhou no século?

A quem ofereceu o fruto dos labores de cada dia? Não desejamos menoscabar a posição respei­tável das pátrias, das organizações, da família e da personalidade; todavia, não podemos desconhecer-lhes a expressão de relatividade no tempo. No trans­curso dos anos, as fronteiras se modificam, as leis evolucionam, o grupo doméstico se renova e o homem se eleva para destinos sempre mais altos.

Tudo o que representa esforço da criatura foi realização de si mesma, no quadro de trabalhos permanentes do Cristo. O que temos efetuado nos séculos constitui benefício ou ofensa a nós mesmos, na obra que pertence ao Senhor e não a nós outros. Legisladores e governados passam no tempo, com a bagagem que lhes é própria, e Jesus permanece a fim de ajuizar da vantagem ou desvantagem da cola­boração de cada um no serviço divino da evolução e do aprimoramento.

Administração e obediência, responsabilidades de traçar e seguir são apenas subdivisões da mordo­mia conferida pelo Senhor aos tutelados.

O trabalho digno é a oportunidade santa. Dentro dos círculos do serviço, a atitude assumida pelo ho­mem honrar-lhe-á ou desonrar-lhe-á a personalidade eterna, perante Jesus-Cristo.

 

Fonte: Livro PÃO NOSSO -Cap. 57 -Emmanuel / Chico Xavier

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